segunda-feira, 30 de julho de 2007

Mescalina

Faz tempo... muito tempo. E assim volto à mesma estaca, ao mesmo passo. Talvez até regredindo. O pior é que é tão igual, que é como se voltasse no tempo. É exatamente o MESMO passado, até impressiona, logo a mim. Ao mesmo tempo que volta, tudo está indo, bem depressa, me deixando para trás. Como uma bola de neve, que vai crescendo, crescendo, e a sua falta de controle é tão absurda! Mas talvez nem se compare a minha. Pode ser que não, mas pode muito mais que sim. Quanto mais o copo se esvazia, mais entorpecido fico, pelo passado que hoje dou risada, e pelo passado que hoje me faz ser e ficar "pior". O tempo passa, como passam chicletes, cafés, chuvas, fins de semana "perdidos" na rua, flautas, chás de madrugada, segredos não contados ainda, barras de chocolate, mensagens antes de dormir, roxo, branco... Tudo passa, mas lhe garanto voltar. Diferente?


terça-feira, 17 de julho de 2007

Duas doses

Talvez é tudo


Não resume a tão pouco. Tão pouco? O que é o senso do pouco? Pra mim não é nada de quantidade. E sim, você sabe o que, não tenho que plagiar.
Ainda são chicletes, barras de chocolate e brindes surpresas, mais esperados do que se pagam para ter.








Outro



Adoro também chiclete.Também adoro chiclete e barra de chocolate!Adoro muito mais que isso, chiclete, barra de chocolate e alguém pior do que eu.
Ah, esquece o chiclete e a barra, o que importa é o que acontece antes e depois.

quinta-feira, 12 de julho de 2007

Can u read my mind? I don't think so...

É. Desse jeito que eu faço, sim! E dá certo, é tanto que tá ai. Não surpreendo, apenas sou eu, tem algum mal? Eu sei que não. Ao contrário. Faço muito bem ser assim, e faz muito bem em quem é assim. Ontem me senti bem, falei de um jeito que não falava há um tempo. Com quem fala a minha língua, é aquele outro tipo de alguém. Falei antes mas não postei, então logo entenderá que você que lê, nem faz idéia do que eu escrevo, mas você que lê, sabe muito bem... sabe o que parece? Abstinencia, mas você sabe o que é.
Finalmente agora posso conversar!

terça-feira, 10 de julho de 2007

Agir?

Ato 1


Já não havia mais saída. Estava acorrentada à cama e pelo prazer que havia a contaminado antes de tudo. O que restava era a lenta, prazerosa e dolorosa morte, mas ainda acima de tudo, pela carne, pela tara que já era absoluta em sua mente, infectando sua sanidade. Ela queria muito mais do que estar ali, queria ser o momento que traria seu êxtase total, absolutamente em tudo. Sentia que faltava pouco para ele chegar e acabar com tudo, mas somente pelo prazer e única saída.

Ato 2


Ele chegara. Com sua súplica atendida trouxe mais correntes, mas também uma faca de cozinha que achara pelo chão por mero acaso, e que serviria à ocasião. Os dois estavam prontos, nada os impediria de cometer tal ato tão esperado, cheio de prazer , e por incrível que pareça, total sanidade física, não atendendo a mental. Chega a hora.

Ato 3


Haviam correntes na cama. Principalmente a faca, pois sem a qual, nada aconteceria. Estava quase morta, com pulso indesejável, mas sua vontade atingida pelo suicídio cometido com sucesso. Não havia mais nada no quarto além dela, os objetos, e sua imaginação que trouxera à moça a conclusão de que seria um prazer perfeito, com uma fantasia que aos seus olhos fechados pareciam reais. O sangue não pertencera mais a ela. Nem ela ao mundo, ipso facto por um pequeno momento em sua existência ficara feliz.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Ipso Facto

Difícil. Posso definir assim pois sei como é. Muito relativo... o pior pra mim acontece! E eu, logo eu, que busco o absoluto, por que tem que ser assim tão relativo? Na verdade, para conselhos, pois pra mim, sou resolvido, sei o que faço. Mentira. Caio sempre nessa incógnita, por ser relativo não pra mim, mas para o outro. Não deveria ser assim, mas o que posso fazer? Posso mudar! Não preciso mudar os outros, apenas recriar o que acho de relativo. Mesmo absolutamente sendo relativo, pra mim, será o que eu quiser! Basta um pouco de querer, um pouco de tempo, ser bem frio, e segurança em demasiado para não voltar atrás. Tá feito, resolvido! Bem, resolvido será depois que a verdade acontecer, e quem sabe serei absoluto no que quiser, enfim.

domingo, 1 de julho de 2007

Em tanta relatividade

Simplesmente é, não parece. Mesmo que pareça, somente parece. Como disse antes, quero e busco apenas o absoluto, não mais que isso. Pudera eu ter achado o que queria em quem queria, não fosse minha virtude de ser um Ser Humano (parece redundante). Portanto achei em vez de ter certeza. Ainda bem, ou não estaria aqui escrevendo, não precisaria expressar. PARECE carência, mas por incrível que pareça, não é. Torno a dizer, apenas PARECE, que não nos deixemos cair no parecer, apenas no que É, no absoluto. Sabe o que é? Parece ser loucura...